Em março, a equipe da Prefeitura do Rio iniciou uma auditoria no Sistema BRT
Todos os acordos, contratos, empréstimos e financiamentos passam por uma análise, ao mesmo tempo em que ocorre uma avaliação dos bens e dos negócios da operação do sistema. Até maio, 42 contratos foram rescindidos ou renegociados, o que gerou uma economia mensal inicial de R$ 848.365,00
A equipe de intervenção também suspendeu todo e qualquer pagamento até que sejam efetuados levantamentos e apuração de valores devidos, com exceção dos serviços essenciais e continuados. O Conselho de Administração do BRT Rio S/A foi extinto e constituído um Conselho Técnico formado por Procuradoria Geral do Município, Secretaria Municipal de Governo e Integridade Pública, Secretaria Municipal de Transportes, Controladoria Geral do Município e Secretaria Municipal de Fazenda e Planejamento. Com a lei nº 6.878, de 22/04/2021, a Comissão Permanente de Transportes e Trânsito da Câmara Municipal do Rio de Janeiro passa a participar do Conselho Técnico.
A lei nº 6.878 autorizou o poder executivo a utilizar recursos do tesouro municipal para a manutenção da prestação adequada do serviço BRT. Esses valores deverão ser ressarcidos ao erário pela Sociedade BRT Rio S/A, seus acionistas e concessionários.
Os recursos devem ser destinados exclusivamente a assegurar o restabelecimento e a manutenção da prestação adequada do serviço concedido.
Vale ressaltar que a utilização do aporte financeiro dependerá de prévia atestação da impossibilidade de o BRT Rio não conseguir manter o serviço adequado com recursos próprios.